O Chile baixou a taxa de juros em 250 pontos base. De uma vez só! Esperava-se 100 pontos base, mas a fraqueza da economia local induzida pela queda nos preços das commodities radicalizou a decisão. Eles podem, nós não. Claro, as pressões inflacionárias endógenas sobre a economia brasileira, o risco do retorno da indexação, a memória inflacionária (e blá-blá-blá-blá-blá à exaustão, tudo conversa mole) nos dizem que a situaçao do Brasil é outra. E é outra mesmo, aqui o domínio financeiro é muito mais profundo.
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2 comentários:
Caros Enéas e André, sem o brilhantismo de vocês, tenho procurado reforçar no meu blog www.vidademocratica.com a idéia de que é insustentável a manutenção das atuais taxas de juros no Brasil, quando nos países do centro do sistema capitalista elas estão próximas de zero ou negativas. O hegemonismo financeiro aqui tem sido sim um obstáculo paro o florescimento de um caspitalismo produtivo e civilizatório. Parabens pelo blog, do qual já tornei-me leitor assíduo.
o que eu estava procurando, obrigado
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