Pedersen e Roubini propõem no Financial Times que as técnicas que medem os riscos no interior dos bancos sejam aplicadas pelos reguladores para medirem a imputação de cada banco ao risco sistêmico. Assim, ao exigir-se a capitalização de cada banco conforme sua constribuiçao ao risco do sistema, esse estaria suficientemente capitalizado e, em caso de falência bancária, não representaria grande esforço fiscal para evitar a contaminação do sistema como um todo.
Dois problemas: a)as medidas de risco atualmente utilizadas são pró-ciclícas e utilizam o valor dos ativos no passado como projeção desse valor no futuro; b) os balanços dos bancos controlados pleos reguladores não incluem o total de suas exposições. A solução "mais do mesmo" no atual estado da regulação bancária somente transfere os problemas individuais para outro nível ainda maior. Dentro de um amplo conjunto de reformas que virão, esse item pode voltar a ser novamente analisado, mas esperemos que Basiléia III seja bem mais do que isso. Dessa vez, pisada na bola de Mr. Roubini!
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