Demorou, mas aconteceu... A cadeia de notícias televisiva financeira CNBC (coitados dos norte-americanos, já penaram 24 horas de "analistas" financeiros e outras bobagens de propaganda?) e seu apresentador-vedete Jim Cramer (ex-proprietário de um hedge fund) foram apresentados como tendo incentivado a compra irresponsável de ativos por parte das famílias dos EUA.
A acusação, inusitadamente, veio da parte de um comediante e não de um jornalista, que passou a semana toda arremetando contra Cramer até entrevistá-lo na quinta-feira. Na entrevista, após um início tímido, passou a acusação do tipo "irresponsável, imbecil ou criminoso" como qualificativos para a atuação de Cramer e deixou o apersentador que, entre outras proezas recomendou a compra de ações do Bear Sterns e do Lehman Brothers uma semana antes da quebr desses bancos, quase sem defesa. Durante a bolha, a CNBC era conhecida por trazer analistas ao plateau televisivo que explicavam detalhadamente como os preços dos imóveis iriam subir indefinidamente e que aquela seria a última oportunidade da família norte-americana para adquirir um imóvel. E ridicularizavam agressivamente de quem ousasse apontar qualquer dificuldade futura, dentre eles um tal Nouriel Roubini... enfim, um filme conhecido aqui no Brasil também...
O fato ganhou enorme repercussão na internet e na blogosfera econômica. Hoje alcançou a primeira página do Los Angeles Times, jornal de maior circulação dos EUA. Cramer, de herói à vilão, mostra que a busca dos norte-americanos por culpados recém começou...
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http://www.latimes.com/entertainment/news/la-fi-cotown-cnbc14-2009mar14,0,7086061.story
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