Menos de três meses após sua ascensão ao cargo de Secretário do Tesouro, Timothy Geithner enfrente resistências políticas cada vez mais abertas á sua permanência no cargo. Hoje, Obama chegou a afirmar que não aceitaria um pedido de renúncia da parte do Secretário e o Senador Republicano Richard Shelby, liderança no comitê sobre bancos do Senado norte-americano, diz que "a continuar nesse caminho, a confiança em Geithner estará irremediavelmente abalada". John McCain, o ex-candidato republicano à Casa Branca, saiu em defesa de "uma chance ao Secretário do Tesouro".
Nessa semana, Geithner apresenta o detalhamento de seu plano de "limpeza" do sistema financeiro norte-americano. Sua sorte epende da recepção dos "mercados" ao plano. Nunca é demais lembrar que a apresentaçãode um plano sem detalhes operacionais por parte do Secretário em fevereiro trouxe a última "onda" de desconfiança no mercado de capitais naquele mês, e suscitou intenso debate sobre a necessidade da nacionalização dos bancos insolventes. Geithner resistiu em sua proposta de uma "parceria público-privada" (o nome já lembra à picaretagem...) que estará sendo detalhada amanhã e os grandes bancos lançaram uma contra-ofensiva faz duas semanas em torno de sua sobrevivência. O detalhamento da proposta nessa semana é o teste de fogo para Geithner.
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