Com o Enéas cobrindo tão bem as questões importantíssimas relacionadas ao G-20, vou dar uma voltinha pelas questões financeiras novamente.
Hoje occorre algo importantíssimo nos EUA. Finalmente, as propostas de mudanças na chamada marcação à mercado - a obrigação das empresas, inclusive as financeiras, colocarem em seus balanços os ativos a partir de seus preços de mercado no momento da escrituração - irão, se aprovadas, permitir que os bancos possam estender a extensão dos ativos colocados no chamado Nível 3 de seu balanço, ou seja, aquele onde são colocados os ativos que não tem avaliação de mercado por falta de transações. A mudança permite que um maior número de ativos seja colocado nos balanços pelo preço que os bancos os avaliam e não pelo preço que o mercado os avalia.
O interessante é que amedida vai na exata contramão do Plano Geithner, pois torna interessante aos bancos manterem os chamados ativos tóxicos em seus balanços ao invés de vendê-los com desàgio aos fundos "público-privados".
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