Segundo Simon Johnson, ex-FMI, a decisão de anunciar a deterioração potencial da progressão da nota do Reino Unido de "estável" para "negativo" pode marcar o início a nova fase da crise financeira mundial. Nela, as dívidas dos países, que assumiram a maior parte das perdas dos sistemas financeiros privados, jogarão o papel principal. A crise já foi imobiliária, depois financeira, após econômica. Passaria, em uma evolução nada surpreendentel, a ser monetária.
O cenário pode se configurar de forma trágica ao longo dos próximos anos, marcando a necessidade de refazer o Sistema Financeiro Mundial a partir de uma crise do Sistema Monetário. Notem que não é algo para ser resolvido nos próximos dias e que independe da alta ou não das bolsas de valores (aliás, alguém ainda acredita que as bolsas "avançam" o comportamento da economia em seis meses? Bom, aqueles que acreditam vão tomar a lição correta onde dói mais...). No mesmo registro, mais um relatório do GEAB/LEAP aponta para a possibilidade de desintegração do atual sistema monetário. Com sempre, aprevisão ali é radical: a roda começaria sua movimentação em junho de 2009.
No mundo real, a inclinação da curva de rendimentos deu sinais preocupantes na semana passada e é para lá que devemos olhar para acompanhar mais de perto a situação.
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