Quando do lançamento do Plano Geithner, ainda em fevereiro, antecipamos que a aplicação de stress tests "transparentes" em todo seu processo seria inviável dada a natueza da formação de preços nos mercados de capitais. Agora, o governo dos EUA se defronta exatamente com o problema: embora o processo não tenha tido a transparência anunciada, os mais diversos boatos surgem quanto aos resultados do teste aplicado nos 19 maiores bancos do país. Começou-se falando na necessidade de capitalizar um banco, depois seis e, nessa manhã, surge a notícia de que 14 bancos necessitariam novos aportes de capital.
Ao mesmo tempo, a divulgação dos resultados do teste foi adiada do dia 4 de maio para o dia 7, após o encerramento da atividade do mercado. Muitas reuniões entre os bancos e as autoridades estão ocorrendo na tentativa de minimizar os efeitos negativos do anúncio. A natureza colusiva dessa relação continua, o que tira a credibilidade do processo. Vamos estar acompanhando com atenção o desenrolar do processo.
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