Vamos deixar um pouco de lado a crise financeira. Ela existe e está longe de ser resolvida, principalmente no sistema financeiro dos EUA. Pensemos em termos da economia real. Essa é uma crise engraçada. Trata-se da luta entre um sistema de financiamento da produção e do consumo em mutação, em crise e, de outro lado, as ações governamentais não apenas no campo financeiro, mas também no campo fiscal, que visam possibilitar uma retomada da produção. Os resultados são imprevisíveis no curto prazo.
A China aparece como grande termômetro da crise da economia real. Não é ,o epicentro, mas o que acontece por lá dá uma dimensão quanto a intensidade das quedas na produção industrial e no comércio internacional, vetore de disseminação global da tendência depressiva. Nos últimos dias, se estabeleceu uma esperança de retomada mais forte da produção e do consumo na região asiática, a partir da melhoria da performance da economia chinesa. A notícia de que a geração de energia na China caiu novamente em abril vem como uma pá de cal nessa esperança de retomada acelerada. E assim segue o baile. Parece que a produção e o comércio terão algum longo período de estagnação pela frente, sempre sujeitos às notícias explosivas do campo financeiro.
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