Colonial BancGroup, o segundo maior banco do Alabama, foi repassado ontem ao banco BB&T, em um negócio patrocinado pelo FDIC, fundo que administra o seguro bancário nos EUA. Não obstante os problemas que a falência em si coloca, uma questão ganha relevãncia nesse momento: dado aporte substancial de recursos que o FDIC terá que colocar no negócio, quanto do fundo de US$ 13 bilhões remanescentes na instituição ainda estarão disponíveis para fazer frente às novas perdas que se seguirão, como apontado na postagem anterior neste blog?
Vem aí nova rodada de discussões sobre maior disponibilidade de recursos "do contribuinte" ao setor bancário norte-americano. Ainda mais que o mandato para estender empréstimos ao setor via o programa mais operante até o momento, o TARP, está se esgotando em outubro... Mas a onda de inadimplência (e o reconhecimento dos prejuízos) está, no máximo, na metade do caminho.
Subjacente: quanto tempo para uma crise monetária mundial de amplitude e gravidade ainda desconhecidas? Quem compra o discurso de que "a crise acabou" terá muito a se surpreender, ao que tudo indica.
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