O Japão continua sendo o país desenvolvido mais atingido pela crise financeira mundial. A falta de demanda por máquinas e o desmantelamento parcial das cadeias produtivas industriais exportadoras asiáticas afeta sobremaneira as exportações do país, grande fornecedor de insumos de alta tecnologia a serem processados em países da região.
A demanda mundial por bens finais centralizou-se na China após a crise asiática, mas grande parte das exportações chinesas de industrializados se constituía de importações chinesas de insumos da região. É essa regionalização produtiva que agora está em xeque, tanto na Ásia, quanto na Europa (Alemanha-Leste Europeu) quanto no NAFTA (o México é, obviamente, bastante atingido pela queda na demanda norte-americana).
Assim, a queda nas exportações japonesas de 40,9% em maio frente ao mesmo mês do ano passado (45,5% nos valores sexportados aos EUA e 29,7% nas exportações para a China) apenas confirma que ainda não existem sinais concretos de qualquer melhora no cenário econômico mundial até o momento.
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