Demorou, mas veio à tona. Mais uma vez a Goldman Sachs tem um papel obscuro em uma crise financeira maior. Conta a lenda (real nesse caso) que a GS teria feito um swap de divisas com o governo grego, invisível contabilmente, quando da ascensão da Grécia à Zona do Euro (2002, data de criação da moeda única europeia). Esse empréstimo disfarçado teria sido essencial para que as contas públicas gregas pudessem alcançar as exigências da União Europeia de aderência ao euro. Um certo Mario Draghi (atual presidente do Banco Central da Itália e candidato à sucessão de Jean Claude Trichet como presidente da BCE), então empregado da Goldman, teria sido o intermediário utilizado para a concretização do acordo secreto...
Mais uma vez se misturam burocratas poderosos, governos e a Goldman Sachs em transações mais que nebulosas e que permitem ao banco de investimentos de Nova York lucrar posteriormente a partir de inside information, utilizada inclusive contra seus próprios clientes.
Até quando?
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